Em um triste evento ocorrido em Santo André, na região metropolitana de São Paulo, um jovem de 18 anos matou sua mãe de 61 anos. O ato violento aconteceu na tarde da última segunda-feira (3).
Após o crime, o jovem esperou calmamente pela polícia e se entregou assim que as oficiais da Polícia Militar chegaram ao local. Ele foi revistado, algemado e detido imediatamente.
Detalhes do assassinato
Segundo o boletim de ocorrência, o jovem relatou friamente todos os detalhes do assassinato da própria mãe. O crime teria ocorrido após uma discussão, quando ela o questionou sobre o horário em que chegou em casa. Irritado, ele se recusou a responder, foi até a cozinha, pegou uma faca e a imobilizou com um golpe de mata-leão.
Em seguida, esfaqueou várias facadas e a empurrou escada abaixo. Ao perceber que ela ainda estava viva, pegou outra faca – já que a primeira havia quebrado – e continuou os ataques até que a mãe não resistisse.
Confissão e reação
Após cometer o crime, o jovem ligou para um amigo e confessou o que havia feito. Foi esse colega quem acionou a polícia. Durante o interrogatório, o delegado ficou impressionado com a frieza do rapaz, que, segundo a família, não possuía histórico de problemas psiquiátricos.
A vítima era uma mulher religiosa, dedicando grande parte de sua vida à igreja evangélica. Amigos a descrevem como alguém discreta e reservada. Além de trabalhar como manicure, ela também vendia roupas online por meio de uma loja virtual.
Possíveis consequências legais
O filho acusado enfrentará acusações de feminicídio e poderá ser condenado a até 40 anos de prisão se for considerado culpado.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.