Após o crime, o jovem decidiu esconder o corpo em um matagal e no outro dia se entregou à polícia.
Em 2021, muitos casos de assassinatos foram registrados no Brasil inteiro. Por causa da pandemia, que se iniciou em 2020, este número cresceu em mais de 4% em comparação com os anos anteriores.
Os casos de agressões e violência contra a mulher também cresceram consideravelmente. Com o isolamento social por causa da covid-19, os agressores em potencial ficavam mais tempo em casa, e isso representou um aumento de mais de 105 mil denúncias, de acordo com o registro disponibilizado pelo 180.
O caso aconteceu em um município de Mato Grosso do Sul, a 422 quilômetros da capital Campo Grande. Um jovem de 20 anos se entregou para a polícia de Paranaíba, no domingo (dia 10), depois de assassinar o ex-namorado de sua mãe, com 32 facadas.
O motivo, segundo o rapaz, foi porque ele viu o homem bater em sua mãe. Ele alegou que chegou na casa dela e encontrou o ex-namorado a agredindo. Ao presenciar o ocorrido, o jovem pegou uma faca e o agressor partiu para cima dele, como sempre fazia, de acordo com seu depoimento.
Ele atingiu o homem de 42 anos no tórax e golpeou diversas vezes até que caísse no chão. Depois que o homem morreu, o rapaz ocultou o corpo em uma mata próximo à residência da mãe, para esperar passar o flagrante, segundo informações da polícia. Ele se apresentou na delegacia depois.
A equipe da Polícia Militar deslocou-se até o local mencionado pelo jovem e encontraram o corpo. O crime aconteceu no sábado, mas o filho da mulher agredida só se apresentou no domingo.
A perícia foi acionada e constatou que o homem morreu em decorrência das 32 facadas que levou e ainda havia um profundo corte no pescoço, que praticamente o degolou. De acordo com o boletim de ocorrência, a perícia encontrou a faca utilizada no assassinato.
Conforme investigações, testemunhas próximas aos envolvidos disseram que a vítima e o autor já haviam discutido dois dias antes do crime. O caso foi registrado como homicídio qualificado, na primeira delegacia de Três Lagoas.
Em relação ao crime, é considerado hediondo porque houve a intenção de matar, com qualificadores que aumentam a pena, como por exemplo, motivo torpe e meio cruel. Até o momento, não se conseguiu contato com a defesa do autor do assassinato.