Por Rezando de frente para a urna eletrônica em seu local de votação, Karina escreveu que tinha “cumprido sua missão” e pediu que Deus abençoasse a nação brasileira.
As eleições presidenciais naturalmente dividiram a população brasileira, e entre famosos e anônimos, muitos escolheram usar as redes sociais para declarar publicamente em quem iriam votar este ano. Já sendo considerada uma eleição histórica, a tentativa dos aliados de extrema-direita Jair Bolsonaro (PL) de virar o jogo no segundo turno continua, e até mesmo Karina Bacchi, 46 anos, tem usado seu espaço para apoiar o atual presidente.
No dia 30 de outubro, durante as votações do segundo turno, Karina compartilhou uma foto em frente à urna eleitoral, usando uma roupa azul e enrolada em uma bandeira do Brasil, fazendo supostamente uma oração com os olhos fechados. O semblante de “dificuldade” da famosa chamou a atenção nas redes sociais, e alguns internautas criticaram seu gesto.
Uma seguidora alegou que Karina estava “idolatrando” o chefe de Estado, e que a igreja deveria se ver livre desse tipo de comportamento. Outra explicou que Deus e política não deviam caminhar juntos, e que o Senhor não iria gostar das postagens que ela estava fazendo nas últimas semanas. “Vai para a igreja, aí não é altar”, disparou outro.
Para alguns, a associação da bandeira do Brasil a partidos de extrema-direita não deveria existir, já que ela é de toda a pátria. A quantidade de críticas que a famosa recebeu foi grande, e muitos internautas apontaram que sua relação com a fé deveria ter consciência da figura que Bolsonaro representa, tendo deixado milhares de pessoas perecerem durante a pandemia do novo coronavírus.
Mas a celebridade continuou, e fez outra postagem com a bandeira do Brasil. “Continuarei em oração por nossa nação e por cada um de nós. Minha parte foi feita a cada dia, minha escolha sempre será por valores que edificam. Deus acima de tudo. Nossa luta continua com convicção naquilo que cremos. O futuro depende também de cada um de nós. Nada foi em vão. Quem permanece crendo no Senhor, jamais será desamparado. Há paz dentro daqueles que seguem com Jesus. Seguimos orando de joelhos, com fé e esperança, perseverando e caminhando de pé”, disse.
Mas essa não é a primeira vez que Karina Bacchi usa suas redes sociais para apoiar Jair Bolsonaro abertamente à reeleição, e ela sempre alega que os valores que ambos compartilham são iguais. No dia 27 de outubro, ela compartilhou uma foto ao lado de Damares Alves, em Brasília, no Distrito Federal. “Pela vida, pela liberdade, pela proteção das crianças, das mulheres, contra as drogas, contra a criminalidade e a corrupção.”
Direitos autorais: reprodução Instagram/ @karinabacchi
Karina também compartilhou uma “super live da liberdade” de Jair Bolsonaro, que mostrava imagens de personalidades como Neymar, Sérgio Moro, Carla Zambelli, Antônia Fontenelle, entre outras apoiadoras do atual presidente. Em todas as postagens, a famosa era criticada pelo posicionamento político, e muitos alegavam que ela queria apenas “continuar isenta dos impostos”.
Polêmica da separação
Karina Bacchi e Amaury Nunes anunciaram oficialmente o término do casamento em maio deste ano, após quatro anos juntos. Segundo informações do Metrópoles, um dos principais motivos que teriam culminado no divórcio seria o fanatismo religioso da famosa, que passaria horas na igreja e cuidando de assuntos relacionados à fé, afastando o então companheiro.
Direitos autorais: reprodução Instagram/ @karinabacchi
Na época, o próprio ex-marido compartilhou uma publicação alegando que eram apenas boatos da imprensa, e que eles não tinham se separado por essas razões. Alguns meses depois, os seguidores repararam que Enrico Bacchi já não aparecia mais nas redes sociais do ex-atleta, e ele chegou a compartilhar um vídeo desejando parabéns ao menino à distância.
De acordo com Karina Bacchi, eles teriam resolvido a questão judicialmente, e ele não teria direito a visitar a criança, ainda que tenha convivido com ela desde os primeiros meses de vida. Posteriormente, ele alegou que teria entrado com um processo para elucidar a questão, mas ainda não existem relatos de alguma decisão definitiva.
O que você achou do texto?
