Kimberly Cruz-Feliciano, uma mulher de 30 anos, foi detida acusada de obrigar seu filho a usar uma coleira de choque elétrico feita para cães.
O ato violento ocorreu em Nova Jersey, EUA, causando espanto na comunidade. Sonia Feliciano, avó do menino e com 59 anos, também enfrenta acusações por obstruir a justiça e manipular provas relacionadas ao caso.
Uso da coleira como castigo frequente
Segundo o jornal The Daily Star, o garoto era forçado a usar a coleira de choque constantemente em casa. A mãe ativava o dispositivo sempre que se irritava com o comportamento da criança.
Em depoimento à polícia, ele contou que a coleira pertencia anteriormente ao cachorro da família, que já morreu. Após a morte do animal, o item foi armazenado com outros objetos do pet.
Prisões e acusações detalhadas
Kimberly Cruz-Feliciano foi presa em 18 de março e está detida desde essa data. Sonia Feliciano, acusada de ter presenciado o abuso sem intervir, enfrenta acusações de obstrução da justiça e adulteração de provas.
As investigações continuam para esclarecer todos os aspectos do caso e verificar se mais pessoas sabiam ou participaram dos abusos.
A mídia norte-americana tem dado grande atenção ao caso, provocando discussões sobre violência doméstica e métodos punitivos abusivos contra menores. A comunidade local mostrou-se indignada e revoltada com a crueldade empregada contra o menino.
Medidas legais e proteção à vítima
A justiça dos Estados Unidos decidiu que o menino deveria ser afastado do ambiente familiar e colocado sob proteção estatal para assegurar sua segurança.
A promotoria acompanha o caso de perto, buscando impor penas severas às envolvidas para assegurar que a justiça seja feita em favor da criança.
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.