Aos prantos, a mãe de Reidimar Silva, de 31 anos, suspeito de matar Luana Marcelo Alves, de 12 anos, se desesperou ao saber que o filho foi preso por matar a menina, que estava desaparecida após ir à padaria, em Goiânia.
Reidimar foi preso nesta terça-feira (29) e confessou que matou a adolescente enforcada. O corpo dela estava enterrado no quintal da casa dele.
“Está nas mãos de Deus”, disse a mãe do suspeito.
A mãe do suspeito chorou na frente da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), após ficar sabendo da prisão do filho. À polícia, ele contou como convenceu Luana a entrar no carro dele: dizendo que devia dinheiro aos pais dela e iria fazer o pagamento.
Ele levou os policiais ao quintal da casa dele, nesta terça-feira, onde confessou ter enterrado o corpo de Luana. Na ocasião, ele disse aos policiais que não estuprou a garota, mas disse que usou drogas antes do assassinato.
Segundo a polícia, Reidimar, que já foi preso por receptação e roubo, também já foi apontado como suspeito de um estupro, ocorrido em 2015.
Desaparecimento
A menina sumiu na manhã do último domingo (27), no setor Madre Germana 2, após sair para ir a uma padaria perto de casa. A diarista Jheiny Hellen, de 31 anos, contou que a filha foi ao estabelecimento com R$ 10. Segundo a mãe, Luana nunca saiu de casa sem avisar e não passava por problemas pessoais ou de saúde.
A Polícia Civil iniciou a investigação na segunda-feira (28) e um suspeito do caso foi ouvido na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O carro dele foi enviado para o Instituto de Criminalística, na capital, para ser periciado.
magens de câmera de segurança mostraram Luana indo e em seguida voltando da padaria com uma sacola na mão. Quando a adolescente entrou na rua de casa, o circuito de monitoramento não filmou e ela não foi mais vista (assista abaixo).
Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.
Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.