A terceira vítima baleada por um soldado da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) não resistiu aos ferimentos e morreu na noite desta terça-feira (20). Aline Maria Lopes dos Prazeres de Luna, 42, era major e exercia a função de subcomandante. A informação foi confirmada pela Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco.
Conforme apurado, Guilherme Barros matou a tiros a esposa, grávida de três meses, antes de invadir um batalhão da polícia e atirar contra militares. O crime foi registrado no final da manhã de terça.
O soldado foi encontrado morto nas dependências do 19º Batalhão da Polícia Militar (BPM), no bairro do Pina, na Zona Sul do Recife, onde estava lotado. A suspeita é de que ele tenha tirado a própria vida.
Em nota, a SDS (Secretaria de Defesa Social) informou que as forças de segurança estão atuando de forma integrada “para dar o suporte necessário aos feridos, colegas e familiares, além de investigar e coletar elementos que ajudem a elucidar as circunstâncias e a motivação dessa tragédia.”
A pasta ainda disse que, no momento, “não é possível repassar outras informações e é prematuro fazer conjecturas.”
O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, informou que prestará assistência às vítimas. “Determinei ao secretário de Defesa Social, Humberto Freire, e à Secretária da Mulher, Ana Elisa Sobreira, que prestem toda a assistência aos policiais militares baleados e aos familiares das vítimas fatais da ação criminosa do soldado Guilherme Barros.”
Pelo Instagram, a Secretaria de Defesa Social publicou uma nota de pesar. “As forças de segurança lamentam profundamente essa perda irreparável e se solidarizam com seus companheiros de tropa, amigos e, principalmente, familiares. Ela lutou bravamente pela vida, mas não resistiu aos ferimentos.”
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.