Por Preso nesta quarta-feira, o marido da cantora Perlla, Patrick Abrahão ostentava carrões e roupas de grife na web. No ano passado, o músico e empresário surgiu com um carro que custa mais de R$ 1 milhão.
Ele desfilou a bordo de um BMW X6, todo automatizado por sensores, e deixou seus seguidores babando.
Mas para tudo desabar era questão de tempo… Na ocasião, Patrick também causou desconfiança nos investidores de sua plataforma de criptomoedas, que prometia lucros de 200% ao mês.
O problema é que, há um ano, muitos usuários, que colocaram dinheiro no negócio, já reclamavam da falta de clareza no site e acusavam a empresa de ter sumido com alguns investimentos.
O mesmo acontecia com o braço cubano do negócio. Por lá, as reclamações eram bem maiores e a explicação dada para o sumiço dos dados de cada investidor era que uma documentação exigida pela Letônia (onde a empresa operava) devia ser paga no valor de US$ 5 para que os dados fossem liberados.
Quando as reclamações vieram à tona, a empresa tinha mais de 100 mil investidores pelo mundo.
Perlla disse “sim” a Patrick Abrahão após um ano de namoro. Eles se conheceram em maio de 2021, quando a cantora procurou o jovem interessada em fazer investimentos em criptomoedas.
Ele, então, a atendeu e esse foi o ponto inicial para o que viria a se tornar o namoro.
“Ela tem investimento comigo, mas a gente tenta não focar tanto nisso agora (de trabalho). Foi tudo muito rápido, um mês e pouquinho de namoro… Primeiro, estou ensinando sobre mercado financeiro, passando informações para ela conhecer melhor e ir pegando o jeito. Com calma”, contou Patrick no começo do namoro.
O casamento aconteceu em junho deste ano, a céu aberto, em um hotel na Zona Oeste, para cerca de 50 amigos íntimos e familiares. As alianças trocadas pelo casal estão avaliadas em cerca de R$ 100 mil cada, e o vestido da noiva custou R$ 26 mil.
Patrick foi preso nesta quarta-feira na Operação La Casa de Papel, da Polícia Federal (PF), da Receita Federal e da Agência Nacional de Mineração contra “um esquema de pirâmide financeira transnacional”.
Segundo as investigações, a rede de Patrick lesou pelo menos 1,3 milhão de pessoas em 80 países e lhes impôs um prejuízo de R$ 4,1 bilhões.
Segundo a PF, Patrick é investigado por crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e estelionato.
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