Uma mulher foi morta por um disparo de arma de fogo no rosto e teve o corpo esmagado por atropelamento na manhã de ontem na linha rural São José, na cidade de Caibi (a 656 km de Florianópolis).
A vítima teria sido morta após brigar com um homem que a agrediu durante a relação sexual.
O suspeito é um paraguaio, de 26 anos, que não teve a identidade revelada. Ele foi preso em flagrante na noite de ontem. O corpo da vítima, Sebastiana de Fátima Faller, de 47 anos, foi encontrado por moradores que saíam para trabalhar.
Segundo a Polícia Civil de Santa Catarina, o suspeito de cometer o crime relatou que ele e a vítima se encontraram em uma boate localizada entre os municípios de Caibi e Riqueza, e deixaram o local às 4h da manhã, dirigindo por vias rurais até o local do homicídio.
O suspeito disse que disparou contra a vítima após eles brigarem porque a mulher reclamou que foi agredida durante a relação sexual. Depois do conflito, o homem pegou um revólver calibre .38, e disparou contra o rosto de Sebastiana uma única vez. O autor do crime teria jogado a arma em um riacho após o delito.
As provas, segundo a corporação, apontam que ele pegou o carro da vítima e fugiu em direção de Caibi, onde abandonou o carro na rodovia de acesso à cidade e seguiu fugindo a pé.
“Ao que tudo indica, o autor dos fatos executou um único disparo, provavelmente, calibre .38 no rosto da vítima. O projétil entrou pelo olho direito e saiu pelo crânio da mulher, causando a morte praticamente de forma instantânea. Posteriormente, o autor pegou o veículo da própria vítima, passou por cima do corpo e se evadiu.” disse Rodrigo Moura, delegado da Polícia Civil.
O suspeito foi preso dentro de um barracão rural no município de Riqueza. Além da prisão, a polícia pediu a prisão temporária do investigado e aguarda a conclusão do inquérito policial nos próximos dias.
De acordo com uma funerária local, o velório de Sebastiana foi realizado na noite de ontem, com sepultamento na manhã de hoje no cemitério municipal.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.