Em menos de 48 horas, o Distrito Federal registrou o segundo caso de feminicídio de 2023.

Na noite desta segunda-feira (2/1), uma mulher, identificada como Mirian Nunes, foi asfixiada até a morte pelo companheiro. O caso ocorreu por volta das 21h30, na QNM 21, Conjunto L, em Ceilândia.

Segundo informações repassadas por familiares, a vítima apresentava sinais de enforcamento supostamente causados por um cinto.

O principal suspeito é o marido da vítima, que está foragido. O casal tinha uma bebê de 1 mês. Neste momento, policiais militares patrulham a área em busca do agressor.

Em 2022, de janeiro a novembro, foram cometidos 17 crimes dessa natureza no Distrito Federal.

Segundo caso

Na noite de réveillon, uma jovem de 27 anos morreu ao ser estrangulada pelo namorado, também em Ceilândia.

Fernanda Letícia da Silva foi à residência de Maxwel Lucas Rômulo Pereira de Oliveira, 32, e o convidou para comemorar a virada do ano, mas o homem não aceitou sair e falou para ficarem em casa, fato que gerou uma discussão e, posteriormente, a agressão física.

À polícia, Maxwel contou que Fernanda pegou uma faca e o atingiu no rosto e pescoço. Ele relatou, ainda, que conseguiu tomar a arma branca das mãos da namorada e confessou ter estrangulado a vítima.

Fernanda morreu na hora. Segundo familiares, após cometer o feminicídio e a família constatar a morte da mulher, o criminoso disse: “Matei a Fernanda. Não acredita? Vem ver! Falei que mataria”, disse.

O assassino confessou acabou preso nesta segunda-feira pela Polícia Civil (PCDF), depois de se apresentar à delegacia na companhia de um advogado.

Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

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O Amor - Redação
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