Em um trágico evento na Linha B do metrô de Buenos Aires, Ángela Molina, uma contadora venezuelana de 41 anos, foi arrastada por vários metros após ficar presa na porta de um vagão.

O acidente ocorreu na estação Medrano.

“Todo mundo gritava, mas o metrô não parava”, relatou Gregorio, esposo da vítima, ao jornal “La Nación”. Ángela foi rapidamente socorrida e levada a um hospital local, onde infelizmente teve que ter uma perna amputada.

O ato violento aconteceu na última quinta-feira (27/3), ganhando notoriedade apenas nesta semana. Segundo testemunhas, Ángela estava acompanhada por sua filha de 14 anos e usava sua mochila à frente do corpo.

No momento de embarcar, as portas começaram a fechar, prendendo a mochila dentro do vagão enquanto Ángela ficava do lado de fora, incapaz de se libertar. Sua filha conseguiu entrar no trem.

Não havia sistema de segurança para impedir que o metrô se movesse. O trem a arrastou, sua perna ficou presa entre a plataforma e o trem. Parecia se mover muito rápido. Acho que deveria ter ido mais devagar acrescentou ele.

A família de Ángela anunciou planos de processar a Emova, empresa que administra o metrô de Buenos Aires, buscando justiça pelo ocorrido.

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