A mulher se sente confiante com seu bigode e não se importa com comentários!

Mulheres e bigode por muito tempo não foram uma combinação bem aceita pela sociedade, mas atualmente cada vez mais mulheres parecem estar determinadas a naturalizar não apenas esses, mas todos os outros pelos do corpo.

É cada vez mais comum vermos tanto mulheres comuns quanto artistas se posicionando a favor de mais liberdade corporal para as mulheres, para mostrar os pelos com menos constrangimento.

Esse é um movimento que a indiana Shyja, de 35 anos, apoia veemente. Uma matéria da BBC contou a história da mulher que chama a atenção nas redes sociais não apenas pelo tamanho do bigode, mas também pelo amor que demonstra por ele.

Direitos autorais: Reprodução Instagram / @meesakkari_

Segundo o portal de notícias, assim como muitas mulheres, Shyja ostenta os pelos faciais acima do lábio superior por anos, mas nunca sentiu o desejo de depilar essa parte do corpo, embora faça as sobrancelhas regularmente.

Há alguns anos, os pelos começaram a engrossar e formar um bigode visível, e Shyja ficou encantada, decidindo que não se livraria deles. Completamente apaixonada por seus pelos, nos piores momentos da pandemia de covid-19, ela ficava arrasada porque a máscara tampava a característica que fazia dela uma pessoa única.

Apesar do apoio da família e dos amigos, Shyja é alvo de vários comentários preconceituosos, tanto na vida real quanto nas redes sociais. Ela contou que sempre escuta coisas como: “Só homens têm bigode, por que uma mulher teria um?”, mas não mostra se sentir incomodada, pelo contrário, a indiana contou que nunca se sentiu “menos bonita” por conta dos pelos e sempre faz questão de ostentá-los.

De fato, o seu status no WhatsApp é: “Eu amo meu bigode”.

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Problemas de saúde

Toda confiança, liberdade e autoestima que a indiana ostenta são aprendizados de momentos de dificuldade na vida.

A BBC contou que Shyja lutou contra problemas de saúde por anos, chegando a ser submetida a seis cirurgias ao longo de uma década, uma delas para remover um caroço no seio e outra para retirar cistos do ovário. Sua última cirurgia foi uma histerectomia há cinco anos.

Shyja disse que cada vez que saía de uma cirurgia, torcia para nunca mais precisar entrar em uma sala de operações. Toda essa batalha poderia ter destruído sua confiança, mas apenas a motivou a acreditar em si e viver como deseja, sem precisar dar satisfações a ninguém.

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Hoje ela é um exemplo para outras mulheres que também buscam uma vida autêntica.

Casamento e descoberta da liberdade

Shyja nem sempre teve essa personalidade desapegada e livre de amarras, na realidade, durante a infância, ela revelou que era muito tímida, especialmente por conta do lugar de onde vem.

A mulher cresceu em uma aldeia onde as mulheres mal seriam vistas fora de casa depois das 18h. Embora ela tenha crescido no estado do Kerala, um dos mais progressistas do país, as atitudes patriarcais mantêm-se em várias famílias, o que em muitos momentos impedem as mulheres de terem mais independência, seja para coisas mais simples, como viajar sozinhas, ou mais complexas, como morar sozinhas.

Depois que se casou, Shyja se mudou para o estado vizinho de Tamil Nadu e relatou ter gostado de conhecer um novo tipo de liberdade. Ela contou que o marido trabalhava até tarde e que muitas vezes se sentava do lado de fora de casa, à noite, ou ia sozinha ao mercadinho próximo, quando precisava de algo. Segundo a indiana, esse novo comportamento a ajudou a fortalecer sua confiança.

Hoje sua missão é transmitir autoconfiança para a filha.

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O Amor - Redação
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