Uma mulher de 39 anos matou o companheiro, de 36, na noite de ontem (30), em Pirassununga (SP), a 210 km da capital, após ele ameaçar o seu filho de 14 anos com uma faca, dentro da residência do casal.

A Polícia Militar atendeu a ocorrência, por volta das 20h30, após o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ser acionado. Ao chegar ao local, os policiais encontraram o homem caído no chão da sala com o adolescente em cima dele.

Ele tentava conter um sangramento na região da barriga, com uma camiseta, mas os socorristas constataram que o homem já estava morto.

O adolescente informou à polícia que sua mãe estava na casa de uma vizinha, de onde acionaram o resgate. Os policiais foram até a residência e encontraram a mulher bastante nervosa.

Ela contou aos policiais que o companheiro chegou em casa bêbado e ameaçou matar o filho dela. De acordo com as informações do boletim de ocorrência, o homem chegou a pegar uma faca e ir em direção ao adolescente.

Nesse momento, para defender o filho, a mulher teria entrado na frente e lutado com o companheiro, que deixou a faca cair. Ela então teria pegado o objeto e dado um único golpe na barriga do homem.

A suspeita foi levada à delegacia, onde foi comprovado que ela havia registrado diversos boletins de ocorrência contra seu companheiro por agressão, lesão e ameaça, desde 2015, e o homem havia sido preso cinco vezes pela Lei Maria da Penha por violência doméstica contra a mulher.

Com base nessas informações, o delegado entendeu que a mulher agiu em legítima defesa e a liberou após depoimento. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Limeira, também no interior de São Paulo.


Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.

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O Amor - Redação
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