Na madrugada de domingo, 2 de março, Jéssica de Andrade Vieira, de 26 anos, perdeu a vida após ser exposta a spray de pimenta durante um bloco carnavalesco em Taquarana, Alagoas. O trágico evento ocorreu em uma praça local, onde Jéssica teve um mal súbito e desmaiou.

Familiares e amigos relataram que ela sofria de problemas cardíacos, o que pode ter contribuído para a gravidade da situação.

Após o ato violento, Jéssica foi inicialmente levada para sua residência e, posteriormente, ao posto de saúde da região, onde infelizmente veio a óbito.

Testemunhas no evento afirmaram nas redes sociais que o spray foi aplicado por seguranças privados do evento. Outros apontam que a Polícia Militar pode ter usado o spray para dispersar a multidão e gerenciar conflitos entre os participantes.

A irmã da vítima, presente no momento do ocorrido, contou que os policiais passaram pelo local pouco antes do incidente. Logo após, muitos começaram a tossir e Jéssica se sentiu mal.

“Ela não estava bebendo e mal tinha começado a dançar quando passaram alguns policiais e todos nós começamos a tossir. Ela ficou muito mal, gelada e suando”, relatou Jecyelle.

“Levamos ela para casa e ela piorou, gritava dizendo que estava morrendo e que não conseguia respirar. Chamamos uma ambulância que a levou para a UPA”, acrescentou Jecyelle.

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi sugerido pelos médicos que o uso do spray pode ter intensificado um possível infarto.

A assessoria do Instituto Médico Legal (IML) comunicou que está aguardando os resultados da necropsia para confirmar oficialmente a identidade da vítima e as causas da morte.

A família aguarda a liberação do corpo para realizar o sepultamento no Bairro Planalto, em Arapiraca. Jéssica é sobrevivida por um filho de 11 anos.

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