Segundo o laudo do exame pericial, a vítima de feminicídio teve diversas lesões pelo corpo e no crânio.

Uma mulher de Angra dos Reis foi vítima de feminicídio após uma briga com o namorado, o suspeito do crime.

Uma mulher de 48 anos foi espancada e morta pelo próprio namorado, em Angra dos Reis, segundo o jornal Extra. Identificada como Daniella Juvenal da Silva, a mulher havia brigado com o namorado, William Vitor Alves, de 38 anos, e depois foi agredida brutalmente pelo mesmo.

O caso foi descoberto depois que os vizinhos ouviram a briga do casal e acionaram a Polícia Militar. Segundo o Extra, ao chegar no local, o suspeito levou os policiais até a vítima, e apesar de acionar o Samu, ela já estava morta. A PM afirma também que William estava com as mãos todas inchadas, de tanto esmurrá-la, e o prendeu em flagrante.

Segundo o laudo do exame pericial, a vítima de feminicídio teve diversas lesões pelo corpo, até mesmo no crânio, que foi afundado por tamanha violência dos golpes desferidos nela. O delegado Leandro Aquino, da Delegacia de Atendimento à Mulher 166ª DP (Angra dos Reis), destacou a extrema brutalidade do crime, que levou à morte de Daniella.

Ainda segundo o jornal Extra, o delegado responsável pelo caso também comentou que o namorado da mulher usou as próprias mãos para matá-la. Além disso, o suspeito mantinha um relacionamento tóxico com Daniella, tendo brigas constantes. Os vizinhos do casal informaram às autoridades que as brigas entre eles eram constantes, entretanto, Daniella nunca registrou nenhuma ocorrência na polícia por violência doméstica cometida pelo namorado.

Em depoimento à polícia, no dia seguinte do crime, o suspeito confessou a autoria e revelou que tinha intenção de fugir para Volta Redonda, para se esconder. A área do crime foi isolada para maiores investigações e o acusado deverá ser indiciado por crime de feminicídio. Caso seja condenado pela Justiça, William Vitor Alves pode ter uma pena de 12 a 30 anos de prisão.

Homem é preso no DF por matar mulher na Bahia após quase uma década

Foragido há quase uma década, o pintor Ademilton Melo da Silva, conhecido como “Niniu”, de 38 anos, foi preso por matar a ex-companheira Luciléia de Souza Santos, em maio de 2012, em Bom Jesus da Lapa (BA), segundo o G1. Na época, a vítima tinha apenas 18 anos, quando foi morta pelo ex a facadas, após terminar o relacionamento.

O caso tinha um mandado de prisão em aberto, e, após uma troca de informações entre o Centro de Inteligência da PM do Distrito Federal e o da Bahia, Ademilton foi encontrado na região do Varjão e preso pela Polícia Militar. Segundo Roberto Barbosa, irmão de Luciléia, o rapaz era violento e já havia ameaçado matar sua irmã, se mostrando frio e calculista, além de evitar olhar nos olhos das pessoas durante as conversas.

Ainda segundo o G1, Roberto acredita que o crime foi todo planejado, pois um dia antes de matar sua irmã, o suspeito o parou na rua para pedir perdão, sem nenhum motivo aparente. Apesar de todo esse tempo sem justiça, Roberto nunca deixou de acreditar que veria o assassino de sua irmã preso. Além disso, ele conta que, quando Luciléia morreu, ficou cerca de três meses sem trabalhar, investigando sobre o caso e procurando o paradeiro do ex-cunhado.

Com ajuda do seu outro irmão, Roberto descobriu que o procurado estava no Distrito Federal, passando a informação para a inteligência da Polícia Militar, que localizou o homem. Após a prisão, ele foi encaminhado para a 6ª DP, no Paranoá, segundo o G1, que funciona como a central de flagrantes da região e depois, passou para a prisão da Polícia Civil do Distrito Federal.


Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

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