Por Apontado como namorado de Pétala Barreiros, Bernardo Coutinho foi preso no Rio de Janeiro durante operação da Polícia Federal.
A venda ilegal de cigarros no Rio de Janeiro é alvo de operação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Autoridades estimam que o prejuízo alcança os R$ 2 bilhões em impostos sonegados. Bernardo Coutinho, empresário apontado como namorado de Pétala Barreiros foi preso nesta última quarta-feira, suspeito de integrar uma quadrilha especializada de comércio ilegal de cigarros.
O empresário foi um dos 13 presos pela Polícia Federal após investigações em conjunto com o Ministério Público Federal. Segundo o site G1, também foi preso o filho do ex-governador Sérgio Cabral, José Eduardo Neves Cabral. O tio do empresário Bernardo Coutinho, Adilson Coutinho Oliveira Filho, também foi indiciado e seguem procurados.
Desde que entrou no reality rural “A Fazenda 14”, Pétala Barreiros vive se declarando ao empresário, que segundo o Correio Braziliense, é herdeiro da escola de Samba Grande Rio.
Quando entrou no reality, Pétala Barreiros foi questionada pela colunista Fábia Oliveira se a modelo e influencer tinha namorado e se entraria “comprometida” no reality show. Pétala Barreiros teria respondido que estava conhecendo um sujeito que ela chamou de “Bê”. Rapidamente a imprensa descobriu que se tratava do empresário preso, Bernardo Coutinho.
“A gente se conheceu faz pouco tempo e entrei aqui com a gente se falando”, disse à época Pétala Barreiros sobre seu relacionamento com Bernardo Coutinho, preso na última quarta-feira em operação da Polícia Civil.
Entenda a operação que prendeu affair de Pétala Barreiros
Segundo a Polícia Federal, a quadrilha além de sonegar impostos com a venda ilegal de cigarros, também lavava o dinheiro obtido com a venda dos cigarros. O dinheiro recebido era enviado ao exterior de maneira ilegal. Segundo a Polícia Federal aponta que o rendimento chegaria ao valor aproximado de R$ 1,5 milhão por mês.
A operação batizada como Smoke Free, livre de cigarro em tradução livre, também prendeu além do empresário e herdeiro da escola de samba Grande Rio, ao filho do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, José Eduardo Neves Cabral.
Segundo o site G1, Sério Cabral teria desmaiado ao saber que seu filho estava foragido e era alvo de investigação da Polícia Federal. José Eduardo Neves Cabral se apresentou, voluntariamente, durante a última quinta-feira (25) na Superintendência da Polícia Federal na Praça Mauá, onde foi preso. A função do filho do ex-governador Sérgio Cabral, segundo a Polícia Federal, era pagar a funcionários públicos propina. José Eduardo Neves Cabral deu entrada no Presídio Frederico Marques, em Benfica (RJ), onde aguardará pela audiência de custódia.
Além do affair da peõa Pétala Barros, também foi preso um policial federal, identificado como Allan Cardoso Inácio de Assis. Os tios de Bernardo Coutinho, Adilson Coutinho Oliveira Filho e Cláudio Nunes Coutinho estão sendo procurados pela Polícia Federal. Ambos são primos de Hélio Ribeiro de Oliveira, o Helinho, que é presidente de honra da Acadêmicos do Grande Rio.
Segundo os investigadores, a organização criminosa é conhecida como “Banca da Grande Rio”, devido ao vínculo dos denunciados com a escola de samba. Segundo o G1, a Grande Rio não foi alvo de nenhuma operação até o momento.
Dos 27 mandados de prisão, 15 são contra policiais militares que estão distribuídos em vários batalhões do Rio de Janeiro. Também há mandados de prisão para dois bombeiros e um agente federal, que foi identificado como Allan Cardoso Inácio de Assis. O agente servia à Delegacia da Polícia Federal de Nova Iguaçu e segundo a força-tarefa, Allan era o chefe de segurança da quadrilha.
Os investigados podem responder pelos crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e corrupção.
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