No Brasil, o estupro é considerado um crime hediondo e não permite fiança. A maioria das vítimas desse tipo de crime são mulheres.

Detalhes do julgamento

Recentemente, um pastor evangélico de 79 anos foi condenado a 45 anos de prisão por estuprar suas filhas gêmeas adotivas. O veredicto foi proferido na terça-feira (25) pelo juiz Anderson Passos, da 1ª Vara da Comarca de Arapiraca, Alagoas.

Os abusos ocorreram em maio de 2022, na área rural de Craíbas, Alagoas. O acusado estava preso desde o ano passado após uma das meninas denunciar os abusos nas redes sociais. Além da pena principal, ele também foi sentenciado a dois meses e seis dias por ameaçar as vítimas de morte.

O juiz destacou que as vítimas confirmaram os abusos detalhadamente durante os depoimentos, incluindo toques lascivos e conjunção carnal, enquanto viviam sob o mesmo teto que o réu, na condição de pai adotivo.

Investigação e antecedentes

O Núcleo de Investigações Especiais (Niesp) da polícia conduziu as investigações que apontaram os abusos sexuais sofridos pelas vítimas dos 7 aos 14 anos.

Os abusos começaram quando a família morava em Itaquaquecetuba (SP), cidade onde o pastor residiu por 50 anos e teve três filhos biológicos. Ele se casou com a mãe das meninas após a morte de sua primeira esposa.

Após ser descoberto, o pastor defendeu-se alegando que era seduzido pelas filhas. Ele foi capturado no município de Amaraji, Pernambuco, e o juiz determinou que ele começasse a cumprir a pena em regime fechado.

Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.

O que você achou do texto?

Muito legal
0
Gostei
0
Amei
0
Não sei
0
Bobagem
0

Responder

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *