No Brasil, o estupro é considerado um crime hediondo e não permite fiança. A maioria das vítimas desse crime são mulheres.

Detalhes do julgamento

Recentemente, um pastor evangélico de 79 anos foi condenado a 45 anos de prisão por estuprar suas filhas gêmeas adotivas. O juiz Anderson Passos, da 1ª Vara da Comarca de Arapiraca, Alagoas, proferiu a sentença na última terça-feira .

O abuso ocorreu em maio de 2022, na zona rural de Craíbas, Alagoas. O acusado estava preso desde o ano anterior, após uma das meninas expor os abusos nas redes sociais. Além da pena principal, ele foi sentenciado a dois meses e seis dias por ameaças de morte às vítimas.

O magistrado afirmou que as vítimas confirmaram os abusos detalhadamente durante as investigações preliminares e no tribunal, incluindo toques lascivos e relações sexuais forçadas, enquanto viviam com o réu como pai adotivo.

Investigação e antecedentes

O Núcleo de Investigações Especiais (Niesp) da polícia conduziu as investigações, revelando que os abusos ocorreram dos 7 aos 14 anos das vítimas.

Os abusos iniciaram enquanto a família morava em Itaquaquecetuba (SP), onde o pastor residiu por 50 anos e teve três filhos biológicos. Ele se casou com a mãe das meninas após a morte de sua primeira esposa.

Após ser descoberto, o pastor defendeu-se alegando que era seduzido pelas filhas. Ele foi capturado em Amaraji, Pernambuco, e o juiz ordenou que sua pena começasse em regime fechado.

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