Uma mãe foi presa por tentar ajudar o companheiro a fugir da polícia, depois que descobriram que ele havia abusado da filha do casal.

Uma mãe foi presa por tentar ajudar o companheiro a fugir da polícia, depois que descobriram que ele havia abusado da filha do casal.

Os policiais localizaram a suspeita em uma casa na Estrada dos Piabas, em Queimados, na Baixada Fluminense, na manhã de segunda-feira (16). O homem apontado como abusador também já está preso preventivamente.

A reportagem não vai divulgar os nomes dos dois presos para proteger a identidade da menor.

Os policiais passaram a investigar a mãe da criança após apresentar versões conflitantes nos testemunhos dados à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu, também na Baixada, onde o crime aconteceu.

Durante as investigações, os policiais descobriram que ela alertou o companheiro que ele seria preso pelo crime de estupro da criança e que deveria fugir. A menina tem 3 anos e ficou internada em estado grave por mais de um mês.

“Uma coisa que nos chamou muita atenção durante as investigações é que, mesmo depois dos estupros, eles continuaram se relacionando, trocando mensagens sensuais”, disse a delegada titular da Deam de Nova Iguaçu Mônica Areal.

Irmão denuncia

O irmão da suspeita confirmou aos investigadores que ela sabia que a filha estava sendo abusada e que defendia o companheiro e que, mesmo depois das investigações, ainda estaria com ele.

Sabendo disso, o familiar da mãe da criança contou que a expulsou da casa dele, o que a levou a se esconder em Queimados.

O mandado de prisão preventiva foi expedido após a Justiça entender que o dever da mãe era proteger a filha. De acordo com a delegada Mônica Areal, a mulher vai responder por estupro de vulnerável.

A mãe vai responder porque ela tem o dever legal de proteger a filha. Em Direito Penal a gente chama isso de agente garantidor, ela é mãe e tinha que defender a filha. Ela ainda estava atrapalhando as investigações, tentando acusar o padrasto da menina”, afirmou a delegada.


Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.

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O Amor - Redação
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