A Polícia Civil interrogou sete presos que compartilhavam a cela com Wenderson Rodrigues de Souza, encontrado morto no Centro de Detenção Provisória de Vila Velha. Acusado de matar a vendedora Carla Gobbi Fabrete a facadas em 10 de março de 2025, as circunstâncias da sua morte ainda são investigadas.
Segundo a polícia, após os depoimentos, os sete detentos foram reintegrados, pois “não há indícios suficientes de que a morte tenha resultado de uma ação intencional”.
Detalhes da autópsia do acusado
O exame cadavérico indicou que Wenderson sofreu uma lesão perfurocortante na cervical esquerda, atingindo a artéria carótida comum esquerda, o que causou sua morte.
Após esse trágico desfecho, o caso foi transferido para a Delegacia de Crimes no Sistema Carcerário e Socioeducativo para mais investigações.
O crime brutal contra a vendedora
Wenderson foi preso após assassinar Carla Gobbi Fabrete em 10 de março deste ano. Ele esfaqueou repetidamente a vendedora dentro do estabelecimento onde ela trabalhava.
Socorrida e submetida a cirurgia, Carla não sobreviveu aos graves ferimentos. Após o crime, Wenderson tentou suicidar-se, mas foi capturado pela Guarda Municipal e encaminhado ao hospital. Recebendo alta médica, foi posteriormente levado ao presídio.
Acusação formal por feminicídio
A investigação concluiu que Wenderson saiu de casa com o intento de cometer o crime. Ele foi formalmente acusado de feminicídio, destacando-se as qualificadoras de meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
Durante uma coletiva de imprensa, a delegada Raffaella Aguiar, chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher, mencionou que, conforme apurado no interrogatório, a insanidade mental do suspeito é seletiva.
Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.
O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.