Pai da menina confessou morte da filha após atingi-la com um soco.

Após menina de cinco anos morrer por urinar no chão, madrasta é presa pela Polícia Civil de Minas Gerais nesta quarta-feira (19). Crime ocorreu no dia 12 de janeiro e causou revolta em todo Brasil.

Segundo o portal R7, caso aconteceu em Monte Santo de Minas, cidade distante 495 km de Belo Horizonte. O principal suspeito de ter cometido o crime é o pai da criança, o qual foi preso preventivamente na última terça (17).

Assassinato deixou brasileiros perplexos. Nas redes sociais, internautas lamentaram o acontecido e manifestaram total repúdio à atitude cometida pelo rapaz, que deveria amar e proteger a vítima.

Investigações apontam que Adrian Juliano Martins Herculano, de 21 anos, desferiu um soco logo depois da criança ter urinado no chão. Na ocasião, ela foi duramente repreendida, voltando a fazer xixi no mesmo local.

Por meio de depoimento, o homem relatou os desdobramentos a respeito do episódio. Na ocasião, ele e a namorada que seria madrasta da criança, tiveram um desentendimento. Herculano ainda disse aos investigadores que teria fugido para São Paulo na tentativa de se esquivar da autoria do crime. Contudo, houve uma reviravolta fazendo com que se arrependesse, retornasse para o município mineiro e por fim, se entregasse à polícia.

Nas palavras do pai, a filha teria ficado desacordada e ele acreditou que ela teria desmaiado. Ao constatar a morte da garota, enrolou seu corpo em um cobertor, o levando até um riacho e depois ateando fogo no mesmo.

A mãe da criança não tinha a guarda dela, por supostamente ser usuária de drogas, como apontado pelos familiares. Portanto, a vítima morava com o pai e sua madrasta, Gabrielle Hernesto.

Por que Gabrielle foi presa?

A prisão de Gabrielle não teria sido em vão. Conforme o delegado Vinícius Zaó, ela sabia do ocorrido. O investigador explica que a moça teria alegado estar sob ameaça do namorado e por esse motivo, cooperou com ele durante todo este tempo.

Após a morte da menina de cinco anos, eles foram juntos para o local da desova, depois de contratarem um carro por meio de aplicativo de corridas. Na visão do profissional, ter conhecimento dos fatos sem sequer comunicar à polícia acabou contribuindo para que ela tivesse participação nos fatos.

No ano passado, crime envolvendo pai e filha também teria chocado o país. Em Jacareí (SP), uma menina foi dada como desaparecida e após um tempo, seu corpo foi encontrado enterrado no quintal da própria casa.

Pai foi acusado de matar e enterrar a filha em casa

De acordo com o G1, antes de ser dada como morta, Geovana da Costa Martins (13) estava desaparecida desde meados de maio. Tanto amigos como familiares, além da polícia, fizeram mobilizações em prol da busca da jovem.

Inclusive, o próprio pai, que até então não estava sendo acusado por participar do crime, revelou em entrevista à TV Vanguarda que ele e a adolescente estavam na residência da família, quando ela sumiu e não pôde mais ser encontrada.

Em buscas feitas no bairro, foram encontradas algumas peças de concreto e partes de piso em um terreno baldio da região. No momento em que entraram na casa da vítima, constataram as semelhanças nos itens localizados. O corpo da jovem foi encontrado no quarto de seu irmão, dentro de um saco enterrado no cômodo.

Tanto o pai quanto o filho foram presos. Depois da descoberta do cadáver, o pai da jovem Geovana confessou o crime à polícia e justificou a ação dizendo que estaria sob uso de cocaína, e que por conta dos entorpecentes, ele e a filha teriam discutido e na sequência, o homem a estrangulou, enterrando o corpo depois de praticar o delito.


Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.

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Mayara Gabrielle
Redatora dos sites O Segredo e O Amor. Escreve sobre reflexão, inspiração e boas notícias, incentivando a todos a se tornaram uma melhor versão de si mesmos.

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