Uma mulher foi assassinada e deixada dentro de geladeira após briga entre trisal, que é um relacionamento a três.

Um homem e uma mulher que fariam parte do suposto trisal foram identificados, mas ainda não foi decretada a prisão deles.

O crime ocorreu em Janiópolis, cidade localizada a 500 quilômetros de Curitiba. Corpo de Vanusa Pereira da Silva, 25 anos, foi encontrado escondido dentro de um refrigerador enrolado em cobertores, deixado na posição horizontal no chão, no interior de uma residência alugada.

Segundo o portal UOL, a polícia não esclareceu quais dos integrantes do suposto trisal morava na casa. A denúncia foi realizada na madrugada de quarta-feira (7) pelo irmão de uma das pessoas suspeitas no envolvimento do crime. No entanto, ao que tudo indica, o homicídio aconteceu na madrugada de domingo (4).

O aspirante a oficial da Polícia Militar, Rafael Neto, afirma que um homem ligou para os policiais e informou que a irmã dele teria confessado um assassinato junto com um homem. Ao chegar no imóvel, depararam-se com o corpo dentro de uma geladeira, que estava deitada em um quarto e desligada.

Para disfarçar o odor de decomposição, os assassinos jogaram cal virgem em cima do corpo e o enrolaram com cobertores. Contudo, ainda não foi possível confirmar a causa da morte até o momento.

Vanusa Pereira da Silva trabalhava como empregada doméstica e tinha uma filha de apenas sete anos. Uma amiga íntima da vítima disse que ela não comentava sobre relacionamentos e se dizia solteira nas redes sociais. Vanusa não teria contado se participava de um trisal.

A mulher, cuja identidade não foi revelada, relata que a amiga assassinada não merecia passar por isso, já que era uma pessoa boa e o caso foi de extrema crueldade contra a vida de um ser humano. Ela ainda desabafou que agora quem vai saber toda a verdade, se havia um trisal ou não, é Deus, e que Vanusa nunca havia comentado sobre o assunto.

Outros casos de feminicídio

Fortaleza (CE)

Uma estudante de direito que trabalhava como motorista de aplicativo foi esfaqueada em Fortaleza (CE) por dupla de criminosos que fingiram ser passageiros. Conforme o portal R7, Samira Albino Ribeiro fazia o trabalho como renda extra para pagar sua faculdade, e naquela tarde aceitou a corrida que culminou em sua morte. Ela ainda conseguiu conduzir o carro por alguns instantes, até o momento em que colidiu com um poste.

A dona do veículo parou no semáforo na avenida Raul Barbosa, no bairro Aerolândia, na noite de quarta-feira (30), quando foi abordada por dois homens, que pediram seu celular. Ao informar que não tinha dispositivo móvel, ela foi atingida por dois golpes de faca no tórax.

Samira recebeu atendimento no local e foi encaminhada à um hospital do bairro, mas não resistiu aos ferimentos. A família da jovem cobra por respostas sobre o crime, uma vez que não houve prisão e nenhum pertence da vítima foi levado.

Olímpia (SP)

Uma professora de libras e matemática, que também atuava como motorista de aplicativo, foi encontrada morta com sinais de agressão em meados de outubro após desaparecer enquanto fazia uma corrida.

O corpo de Hortência Lourenço Dias, 38 anos, foi encontrado em uma estrada rural de Olímpia (SP). Três suspeitos de envolvimento no crime foram presos. Ela era mãe de dois filhos, um adolescente de 17 anos e uma menina de oito. Para complementar a renda familiar, fazia corridas por aplicativo.

Um morador que passava pela estrada de terra do bairro Campo Alegre localizou o corpo e acionou o Corpo de Bombeiros, que constatou a morte da mulher, que apresentava diversos ferimentos na cabeça e no pescoço.

O pai da vítima informou à polícia que a filha saiu para uma corrida por volta das 22h do dia anterior e não retornou mais para casa. Ele foi à delegacia da cidade prestar queixa sobre o desaparecimento de Hortência e recebeu a notícia de que um corpo feminino havia sido encontrado. O homem fez o reconhecimento da mulher por meio de uma foto. O caso foi registrado como latrocínio – roubo seguido de morte – já que o carro da vítima, o celular e os documentos pessoais foram roubados.


Se você presenciar um episódio de violência contra a mulher ou for vítima de um deles, denuncie o quanto antes através do número 180, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

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Mayara Gabrielle
Redatora dos sites O Segredo e O Amor. Escreve sobre reflexão, inspiração e boas notícias, incentivando a todos a se tornaram uma melhor versão de si mesmos.

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