Elon Musk, dono do Twitter, enviou seu primeiro e-mail aos funcionários. No texto, institui o fim do home office para todos e diz para que se preparem para “tempos difíceis à frente”, segundo a Bloomberg.
Musk disse ainda que não havia como “adoçar a mensagem” sobre perspectivas econômicas da empresa.
O empresário disse, ainda, não saber como ficará a economia da rede social, que é dependente de publicidade.
De acordo com a Bloomberg, o fim do home office passa a vigorar imediatamente e ficou determinado que os funcionários trabalhem em regime presencial por, no mínimo, 40 horas semanais.
O empresário sul-africano já havia dito em conversas com Twitter antes de comprar a rede social que era contra o home office e que as exceções seriam analisadas caso a caso.
Os “dias de descanso”, uma folga remunerada por mês, foram cancelados após a compra do Twitter por Musk.
No primeiro e-mail enviado aos funcionários, Musk afirma que “o caminho a seguir é árduo e exigirá trabalho intenso para alcançar sucesso”.
Em outro e-mail, o empresário determinou que a “prioridade absoluta” será encontrar e suspender bots (robôs), trolls (perfis cujo objetivo é ofender usuários) e spam verificados (perfis com selo de verificado que replicam posts em massa).
Quando o Twitter reabriu os escritórios em março, os funcionários ainda poderiam trabalhar em casa, se quisessem. A decisão de Musk reflete as políticas de suas outras empresas, SpaceX e Tesla Inc.
Após comprar a rede social, Musk começou um processo de demissão em massa. O chefe de segurança e integridade do Twitter, Yoel Roth, disse que as demissões afetaram cerca de 50% dos funcionários.
“Em relação à redução de força do Twitter, infelizmente não há escolha quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões/dia”, disse o bilionário em um tuíte no começo de novembro.