Muito machucada, criança foi internada em unidade de saúde para receber atendimento médico.

A Polícia Civil de Douradina, distante 192 quilômetros de Campo Grande, apura o caso de sequestro, estupro e agressão de uma criança de sete anos. O crime ocorreu no dia 31 de dezembro.

No entanto, foi divulgado apenas ontem (9). No dia do fato, a criança teria ido com os pais passar a virada de ano em uma festa de Douradina, quando em determinado momento, o pai deixou a família e foi atrás de uma pessoa.

Como o homem estava demorando muito, a mãe deixou a filha sozinha no carro e foi procurar o marido. Ao retornar para o automóvel, o casal não encontrou a menina. Eles a procuraram pela cidade, mas não tiveram sucesso.

No dia seguinte, a criança apareceu pedindo socorro à população. Ela estava nua e bastante machucada, com o rosto lesionado, com sangue na região genital e por todo corpo. Moradores acolheram a vítima e acionaram a polícia.

Após a realização dos exames, foi constatado que a menina foi estuprada e agredida com socos e pancadas. Ela foi internada para receber atendimento médico e todo o suporte necessário.

O delegado Eliel Raimundo Alves, titular de Douradina e Itaporã, revelou ao site Dourados News que segue com as investigações e pede o apoio dos moradores para quem souber de alguma informação, entrar em contato e denunciar.

Diversas testemunhas já foram ouvidas e a polícia já tem algumas linhas de investigação, porém, até o momento não há conclusões sobre a autoria do crime nem desdobramentos do episódio.

Menina de 11 anos é estuprada e descobre gravidez três meses após o crime em MS

Conforme o G1, uma menina de 11 anos descobriu ter engravidado após ser estuprada por um homem, de 20, em Campo Grande. O crime aconteceu há cerca de três meses, sendo descoberto pela avó da criança nessa segunda-feira (9), quando a mesma suspeitou das mudanças no corpo e também do atraso na menstruação da neta.

De acordo com o relato da delegada titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), Anne Karine, a menina tinha o hábito de fugir da casa da avó, onde mora, e em uma dessas fugas acabou conhecendo o sujeito durante uma festa.

Em depoimento, a vítima contou ter ido para a casa de um conhecido do jovem, local em que manteve relação sexual consentida com o rapaz e acabou engravidando. A legislação brasileira aponta que se envolver com menores de 13 anos, sendo a relação consentida ou não, é empregado como crime.

Ainda que haja vontade da vítima para relacionar-se com o homem, há crime de estupro de vulnerável, nas palavras da profissional. Os policiais também contam que a avó acabou desconfiando do atraso na menstruação da menina e das mudanças corporais. Ao questionar a neta, a menina contou para a avó que havia mantido relação sexual com o suspeito, oito anos mais velho.

A delegada seguiu seu discurso afirmando que as duas foram ao posto de saúde, onde constataram a gravidez. Agora, a garota deve passar por exame de corpo de delito, para confirmar.

Anne Karine disse ainda que o suspeito já foi identificado e intimado para depor. Se o caso for confirmado, o rapaz deve responder por estupro de vulnerável. Com relação à continuidade da gestação, a delegada explica que a decisão cabe à Justiça.

Contudo, todo o trâmite da situação, se a gestação vai para a frente ou não, cabe somente ao Judiciário dar o veredito final. À polícia cabe a investigação e a conclusão do inquérito.

MS lidera casos de estupro de crianças no Brasil

Mato Grosso do Sul é o estado com maior índice de estupros de vulnerável no Brasil. Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública saltam aos olhos porque além de ser topo do ranking nacional, MS contabilizou aumento ano a ano após 2019, com ocorrência maior entre os anos de 2020 e 2021, período analisado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.


Se você presenciar um episódio de violência contra crianças ou adolescentes, denuncie o quanto antes através do número 100, que está disponível todos os dias, em qualquer horário, seja através de ligação ou dos aplicativos WhatsApp e Telegram.

O mesmo número também atende denúncias sobre pessoas idosas, mulheres, pessoas com deficiência, pessoas em restrição de liberdade, comunidade LGBT e população em situação de rua. Além de denúncias de discriminação étnica ou racial e violência contra ciganos, quilombolas, indígenas e outras comunidades tradicionais.

Também é possível denunciar casos de maus-tratos e negligência a crianças e adolescentes nos Conselhos Tutelares, Polícias Civil e Militar e ao Ministério Público, bem como através dos números Disque 181, estadual; e Disque 156, municipal.

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Mayara Gabrielle
Redatora dos sites O Segredo e O Amor. Escreve sobre reflexão, inspiração e boas notícias, incentivando a todos a se tornaram uma melhor versão de si mesmos.

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