Suzane von Richthofen deixou penitenciária em Tremembé na quarta, após ficar presa por 20 anos pelo assassinato dos pais, ocorrido em 2002.

Suzane von Richthofen, solta na quarta-feira (11), após a Justiça determinar a progressão de sua sentença para o regime aberto, cumpria pena na penitenciária Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior de São Paulo.

No local, estão ou estiveram outras mulheres condenadas ou que esperam julgamento em casos de assassinato que ganharam notoriedade. Entre os nomes estão Elize Matsunaga, Anna Carolina Jatobá, Ana Flávia Martins Gonçalves e Carina Ramos de Abreu.

Suzane von Richthofen estava presa desde 2002. Ela foi detida algumas semanas após a morte dos pais, Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen, em 31 de outubro de 2002.

Eles foram mortos a pauladas enquanto dormiam. A filha do casal foi condenada inicialmente a 39 anos de prisão e estava no regime semiaberto desde outubro de 2015, quando passou a ter direito a saídas temporárias.

Suzane já havia sido autorizada também pela Justiça a cursar biomedicina em uma universidade em Taubaté, cidade perto de Tremembé.

Direitos autorais: Reprodução/ Record TV

Elize Matsunaga, condenada por matar o marido, o empresário Marcos Mastunaga, em 2012, também passou anos em Tremembé, até receber liberdade condicional, em maio de 2022.

Ela matou o marido durante uma discussão, cortou o corpo do companheiro e tentou sumir com o cadáver.

Ao ser libertada, ela afirmou que agradecia a todos que a apoiaram na prisão e que estava ciente de suas obrigações. “Sem voltar para aquele lugar. Sem cometer mais nenhum delito”, disse. “A gente pode alimentar a fé, mesmo na escuridão”, concluiu ela em vídeo divulgado nas redes sociais por seu advogado, Luciano Santoro.

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Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella Nardoni, menina de 5 anos que foi assassinada e arremessada do 6º andar de um prédio na zona norte de São Paulo, em março de 2008, continua em Tremembé.

Após investigação, o pai de Isabella, Alexandre Nardoni, foi condenado a 31 anos, 1 mês e 10 dias de prisão. Já a madrasta teve pena de 26 anos e 8 meses de reclusão.

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Ana Flávia Martins Gonçalves e Carina Ramos de Abreu, acusadas de matar e carbonizar uma família no ABC paulista, também estão na penitenciária, à espera da realização do julgamento do caso, já adiado em diversas oportunidades.

Foram mortos os pais de Ana Flávia e o irmão.

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