A vida de Lázaro Vinícius mudou drasticamente quando, aos 16 anos, ele começou a sentir dores após uma queda aparentemente inofensiva.

O que inicialmente foi considerado um ferimento leve, logo se mostrou o início de uma condição muito mais séria.

Em questão de dias, Lázaro foi hospitalizado e recebeu o diagnóstico de linfoma de Burkitt, um câncer raro e extremamente agressivo que progrediu rapidamente, culminando em sua morte apenas 12 dias após os primeiros sintomas.

O perigo do linfoma de Burkitt

De acordo com o hematologista Wülgner Farias, o linfoma de Burkitt se destaca pela rápida progressão.

“A velocidade de duplicação das células tumorais é altíssima – uma das mais rápidas entre todos os tipos de câncer. Em poucos dias ou semanas, ele pode crescer de forma exponencial”, explicou ao g1.

Essa característica sublinha a importância do diagnóstico precoce. No entanto, para Lázaro, a doença evoluiu tão rapidamente que os exames não puderam acompanhar seu avanço devastador.

Os últimos dias

Ingridy Mayara Prado, irmã de Lázaro, compartilhou com emoção os últimos momentos vividos pelo irmão.

“O Lázaro dizia várias vezes no hospital que os médicos só saberiam o que ele tinha depois que ele se fosse”, revelou.

Ela também mencionou que Lázaro era um apaixonado por futebol e tinha muitos planos para o futuro. Apesar da distância, já que ela reside nos Estados Unidos, a conexão entre eles sempre foi forte:

“Nossa conexão sempre foi muito forte, mesmo com a distância”, afirmou Ingridy.

Foto: Reprodução/redes sociais

Os sintomas iniciais foram erroneamente atribuídos a uma inflamação dentária e se intensificaram rapidamente. Apesar dos numerosos exames e procedimentos médicos como biópsias e reposição de plaquetas, a condição de Lázaro continuava a deteriorar-se.

Ele começou a sofrer sangramentos e fortes dores. Em 29 de março, ele teve uma sepse grave e no dia seguinte uma parada cardíaca. Apesar dos esforços dos médicos, Lázaro faleceu em 30 de março sem um diagnóstico conclusivo até seus momentos finais.

Ingridy concluiu seu relato com uma reflexão emocionante e cheia de amor:

“Entendemos que nem sempre a vontade de Deus é a mesma que a nossa”. Ela acredita que, apesar do curto tempo, seu irmão deixou um legado marcante de amor, superação e impacto:

“Ele foi amado, foi visto, vai ser sempre lembrado”, finalizou.

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