Muitos podem não saber, mas vários atletas brasileiros são também 3º sargentos nas Forças Armadas, abrangendo Exército, Marinha e Aeronáutica. Um exemplo é a ginasta Flávia Saraiva, que ocupa essa posição desde 2022.

A descoberta de sua afiliação militar causou surpresa entre os internautas, e o valor de seu salário também provocou debates online.

Como 3º Sargento da Força Aérea Brasileira, Flávia recebe um salário base de R$ 3.823,64. Com adicionais, seu salário bruto chega a R$ 5.125,50, segundo o portal da transparência.

Reações no Twitter sobre a posição militar de Flávia

No Twitter, as opiniões sobre a carreira militar de Flávia foram diversas:

“Quem olha pra Flávia Saraiva nem imagina que ela é sargento do Exército”, comentou um usuário. Outro expressou:

“Eu estou abismada. Acabo de descobrir que a Flavinha Saraiva, com apenas 1,45 de altura, é sargento das Forças Armadas… Ela é realmente uma suçuarana.”

Uma terceira pessoa mostrou-se surpresa:

“A Flávia Saraiva, daquele tamanico, é sargento. Como pode isso?” E ainda, uma quarta pessoa fantasiou:

“Descobri que a Flávia Saraiva é sargento e agora não consigo tirar da cabeça a imagem dela de uniforme. Deve ficar muito pitica!”

Carreira olímpica de Flávia Saraiva

Flávia, aos 24 anos, já participou de três edições das Olimpíadas. Em 2016, no Rio, ela alcançou o quinto lugar na trave.

Nos jogos de 2020 no Japão, uma lesão a impediu de competir em algumas categorias. Mais recentemente em Paris 2024, contribuiu para que sua equipe ganhasse a medalha de bronze.

Outros atletas militares e seus salários

Dos 26 atletas brasileiros medalhistas nas Olimpíadas de Paris, 14 estão inscritos no Programa Atletas de Alto Rendimento (Paar), administrado pelo Ministério da Defesa. Todos eles possuem a patente de terceiro-sargento e representam as três Forças Armadas.

Os salários desses 11 medalhistas olímpicos militares variam entre R$ 5.125,50 e R$ 6.387,75.

Entre os atletas que recebem R$ 5.125,50 estão a campeã olímpica de judô feminino Bia Souza do Exército; o judoca Guilherme Schmidt do Exército com bronze na competição de equipes mistas; e três das cinco ginastas medalhistas de bronze na competição por equipes: Flávia Saraiva, Jade Barbosa e Lorrane dos Santos da Aeronáutica.

Caio Bonfim, medalhista de prata na marcha atlética e terceiro-sargento da Aeronáutica recebe um salário intermediário de R$ 5.699,25.

Os cinco atletas militares medalhistas olímpicos com o maior salário, R$ 6.387,75 são todos vinculados à Marinha: Willian Lima com prata no judô individual e bronze nas equipes mistas; Larissa Pimenta com bronze tanto no individual quanto nas equipes mistas de judô; Daniel Cargnin membro da equipe de judô com bronze; Edival Pontes com bronze no taekwondo; e Bia Ferreira também com bronze no boxe.

Últimas conquistas e detalhes do programa Paar

Os integrantes do programa Paar das Forças Armadas representaram 35% dos atletas brasileiros em Paris com 98 competidores em 21 disciplinas diferentes. Eles conquistaram duas medalhas adicionais nesta sexta-feira (9/8).

As terceiro-sargentos do Exército Ana Patrícia e Duda ganharam o ouro ao derrotarem as canadenses Melissa e Brandie. Enquanto isso, Alison dos Santos conhecido como Piu e terceiro-sargento da Marinha obteve o bronze nos 400 metros com barreiras com um salário de R$ 6.387,75.

O Programa Atletas de Alto Rendimento (Paar), criado em 2008 pelo Ministério da Defesa oferece suporte aos atletas das Forças Armadas em seu treinamento e competições. Atualmente apoia 533 atletas em 35 modalidades.

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