“Ave, Maria, cheia de graça.”
Aquela que encontrou graça diante de Deus, para que seu ventre escolhido abrigasse o Salvador da humanidade, Filho Unigênito de Deus.
“O Senhor é convosco.”
E assim, após um difícil período de gestação, pois tantos obstáculos foram enfrentados, o Messias, liberto do aconchego do ventre mariano, foi acolhido num mundo no qual, após muitas tempestades, o reconheceria, em grande parte, como divisor de águas, assim, “antes de Cristo” e “depois de Cristo”, e não somente como divisor de águas, mas a própria Água Viva que transbordou no passado, transborda no presente e sempre transbordará pelo futuro infinito.
“Bendita sois vós entre as mulheres.”
Embora sujeita a sofrimentos imensuráveis, como a perda do seu amado filho, de forma terrível. É bendita, pois foi escolhida entre tantas mulheres como a Mãe que gerou e conduziu o desenvolvimento do Salvador. Mulher que se tornou Mãe Celestial, advogada e mediadora da Criação Divina.
“Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus!”
Sim, o ventre mariano abrigou o Grande Mestre, o Mestre dos Mestres. Antes, singela, mas sempre sábia criança; depois, executor de grandes milagres e conforto aos que mais necessitavam de Sua humilde, mas marcante, presença.
“Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores.”
Como Mãe de Jesus, tornou-se a nossa Doce Intercessora, a quem poderemos pedir, em oração, por nós, pobres pecadores.
“Agora e na hora de nossa morte. Amém.”
Assim, sábia e silenciosa Mãe Divina, rogue por nós, pecadores, sempre, especialmente no agora e ainda mais profundamente no momento de nossa partida deste mundo para o outro, eterno.
Inspiração: “Enigma – todo começo tem um fim”, de minha autoria. Ed. Letras do Pensamento.
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