A viúva estendeu a mão a um pai muito preocupado e marcou a sua vida. Conheça a história!
Rubin Swift é um pai dos Estados Unidos que descobriu o poder da generosidade. Conforme contado pela People, ele passou um sufoco no aeroporto de Phoenix, estado do Arizona, quando tentava voltar para casa com sua filha nascida há 4 dias.
A companhia aérea contratada para o seu voo, a Frontier Airlines o informou que ele não poderia embarcar com o bebê até que apresentasse uma certidão de nascimento. Swift ficou muito preocupado porque o hospital lhe disse que teria que esperar sete dias para conseguir a certidão de nascimento.
Para piorar a situação, ele estava sem dinheiro e não sabia como viveria com a filha até conseguir o documento. O homem, que é de Ohio, foi até Phoenix para obter a custódia do bebê que era fruto de um relacionamento anterior.
Direitos autorais: Arquivo Pessoal
Tentando encontrar uma solução e garantir a segurança da filha, ele se lembrou de uma voluntária bastante gentil de um hospital, que se ofereceu para levá-lo até o aeroporto.
Swift conheceu Joy Ringhofer, na época com 78 anos, na unidade de terapia intensiva neonatal, onde Andrea precisou passar uns dias de precaução. A voluntária deu seu telefone ao pai, que acabou ligando-a pedindo por ajuda.
Joy não pensou duas vezes e estendeu a mão ao pai que estava em uma situação de desespero. Ela voltou até o aeroporto para buscá-lo e o levou até a sua casa.
Rubin não podia acreditar no gesto de caridade da voluntária para com ele. “Eu sou negro e ela é branca. Eu sou um estranho que cresceu nos conjuntos habitacionais do Bronx e ela é uma bisavó que recentemente perdeu o marido. Ela sabia muito pouco sobre mim e, ainda assim, ela me acolheu. A cor não era um problema para ela. Ela me mostrou que neste mundo louco, ainda há compaixão.”
Tiffany, esposa de Rubin, estava muito preocupava com a situação do marido, com medo de que ele tivesse que acabar dormindo no aeroporto com um recém-nascido, e por isso ficou muito surpresa quando o marido a ligou do condomínio de Joy com a notícia de que ficaria na casa da viúva gentil até que a certidão de nascimento de Andrea estivesse pronta, em quatro dias.
Durante o tempo em que conviveram juntas, Joy e Andrea desenvolveram um vínculo muito especial. Sempre que ouvia a voz da “vovó”, a criança sorria. Swift disse que, desde o momento em que ela o acolheu, sabia que seriam amigos para o resto da vida.
Joy que havia perdido o marido há poucos meses para o mal de Parkinson relatou que sentiu que deveria ajudar Rubin quando percebeu a situação delicada em que ele se encontrava.
A senhora disse que sabe que existem muitos perigos no mundo, mas também muitas coisas boas. Ela também contou que gostava de conversar com o homem no hospital, e ajudá-lo com a bebê. “Ele foi educado e gentil e eu poderia dizer que ele tinha um bom coração”, disse.
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Nos dias de convivência, eles conversaram muito sobre as famílias, fizeram caminhadas, compras e até mesmo visitaram o túmulo do falecido marido de Joy.
Sentindo a dor de Joy pela perda do companheiro de vida, Swift quis proporcionar alguma alegria para a amiga, e disse: “Ei, Charles, olhe — é sua nova neta.”
O pai, que perdeu a sua mãe para o câncer em 2007, também se afeiçoou na senhora, fazendo dela uma figura de mãe ou avó para ele.
Quando tiveram que se despedir, Joy e Swift sabia que o seu vínculo não se encerraria por ali, e que seguiram mantendo contato. Os amigos ainda conversam regularmente via FaceTime.
Após tudo ter dado certo, o homem deixou um recado para quem ler sobre a sua história: “Se você vir uma pessoa idosa lutando para voltar para casa, encoste e ofereça uma carona (…) Vamos voltar à época em que todos nos preocupávamos uns com os outros. É isso que espero que aconteça.”