São disponibilizadas duas igrejas para que as pessoas em situação de rua possam passar as noites em segurança. Qualquer um que pedir ajuda é bem-vindo.

Não ter uma casa ou um local para viver está entre uma das formas de violação de direitos mais comuns. Todos os indivíduos têm direitos básicos, que precisam ser atendidos, como segurança, educação, alimentação, saúde e moradia, por exemplo. Mas, em muitos casos, esses direitos são negados, deixando pessoas em completa situação de vulnerabilidade social.

Não ter um local para se deitar no fim de um dia é doloroso, causa insegurança, medo e profunda tristeza. Como conseguir dormir no frio extremo, na chuva forte ou no calor insuportável? Como fazer com que o descanso seja apropriado, confortável e de tranquilidade?

Mas a falta de moradia é um problema presente em praticamente todos os lugares do globo, o que exige compromisso do Estado em garantir respeito a todas as vidas. Enquanto isso, inúmeras iniciativas não governamentais, pessoais e sem fins lucrativos tentam diminuir a dor e a vulnerabilidade de pessoas em situação de rua.

Em São Francisco, nos Estados Unidos, os ativistas comunitários Shelly Roder e padre Louis Vitale criaram o Projeto Gubbio para ajudar homens, mulheres e crianças que não tinham teto.

Eles oferecem duas igrejas para que as pessoas sem abrigo possam descansar. São cerca de 225 pessoas em São Bonifácio e 100 em São João Evangelista na Missão.

Direitos autorais: reprodução Facebook/Project Gubbio.

A principal regra é que nenhuma pergunta seja feita aos convidados, não existem folhas de registro ou formulários de admissão. Essa foi a forma que encontraram de tentar destruir qualquer barreira que pudesse impedir as pessoas em situação de rua de procurar abrigo. Ninguém é rejeitado e todos são bem-vindos.

Para os membros do Projeto Gubbio, todos fazem parte da comunidade, e a principal mensagem que querem passar é que eles jamais serão expulsos, mesmo quando as pessoas que têm casa aparecem às missas.

Como todos fazem parte da mesma sociedade, precisam conviver, sendo que os mais privilegiados tendem a romper a bolha e a distância a partir do momento em que sabem que naquele local todos são bem recebidos.

Direitos autorais: reprodução Facebook/Project Gubbio.

Além do teto e do acolhimento, eles distribuem cobertores mensalmente, meias e kits de higiene todas as semanas. Se quiserem, podem ser encaminhados para serviços e recursos externos, recebem serviços de capelania, cuidado com os pés e massagem. O impacto do projeto é visível: 95% dos entrevistados se sentem seguros com o projeto, que conta com mais de 100 voluntários.

Os três principais objetivos do projeto são: fornecer espaço limpo, seguro e bonito para as pessoas descansarem, cultivar o senso de comunidade e cuidar do bem-estar físico e emocional dos moradores de rua.

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Agatha Rodriguez
Jornalista e redatora no site O Segredo. Procura escrever sobre temas impactantes e presentes no cotidiano de todos, incentivando as pessoas a se tornarem melhores a cada dia.

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