Passamos tempo demais comparando de nós mesmas ideais de mães que são inatingíveis, buscando ser mais sólidas que uma rocha, mas nos esquecendo de que somos feitas de carne e osso.

Que mãe nunca abriu as páginas das redes sociais de mães, conhecidas ou famosas, e ficou dando aquela analisada? Peles perfeitas, crianças majestosamente sorridentes no café da manhã, enquanto comem uma variedade gigantesca de frutas e exibem seus penteados alinhados, enquanto nós, meras mortais, por vezes, nem trocamos de roupa até o meio-dia.

Essa comparação pode ser prejudicial, aumentando ainda mais o peso das coisas que você anda carregando, como se já não fosse pouco. O maior risco que temos de nos comparar com as outras mães é que nunca vamos saber se nossas realidades podem ser compatíveis.

Como podemos querer ser iguais às mães que têm empregada 24 horas e babá a tiracolo, sem contar o personal trainer e o nutricionista?

A ideia aqui não é demonizar as mães que têm dinheiro e/ou uma rede de apoio grande, seja ela paga ou não, mas apenas enfatizar que você é uma mãe possível.

Você é a melhor mãe que seu filho poderia ter. Pode confiar nisso e apostar suas fichas em si mesma, porque, sem sombra de dúvidas, você está fazendo o seu melhor.

Não perca tempo endeusando maternidades inatingíveis, pense em si mesma e no quão real você é. Admire suas fraquezas e seus momentos de nervosismo, porque são eles que tornam verdadeira, humana e vulnerável. Não perca tempo tentando ser forte como uma pedra, as pedras não têm sentimentos, não riem, não choram e, principalmente, não conseguem ver o filho crescer.

Seja honesta com seus filhos, abra seu coração, fale dos seus sonhos, dos seus medos e esteja sempre disposta a ouvi-los. Eles precisam de uma mãe real, uma mulher necessária e essencial com todos os seus defeitos. Prepare-se para educar seus filhos e deixá-los que mudem sua opinião, esteja aberta a descobertas, sempre despida de preconceitos.

Não perca tempo tentando ser algo que você não é, esse tipo de expectativas pode prejudicar o relacionamento que tem com as pessoas à sua volta. Esse tipo de “perfeição” não existe, e se existisse seria extremamente chato e morno. Se fôssemos todos iguais, como saberíamos de nossas diferenças? Como seríamos únicos?

Prefira sempre a honestidade e a gentileza, qualidades capazes de fazer com que seus filhos se tornem bons indivíduos.

Eles vão aprender só de olhar você, e quando virem seus limites e suas ações, vão perceber que precisam respeitar os próprios limites, que precisam ser honestos e verdadeiros. Quem não tem o sonho de criar filhos cheios de qualidades?

Tudo o que você faz é exatamente o que seu filho precisa. Você é a mãe possível e já sacrificou coisas demais para chegar aqui, por isso respeite seu tempo e mostre aos seus filhos o poder da calma. Nada de ruim é capaz de brotar da sinceridade, do amor e da espera.

A perfeição é encarada como um sistema de troca e incentivo, mas deveria ser encorajada a se somar à pluralidade do indivíduo. Cada um é perfeito à sua maneira e se esforça para ser cada vez melhor.

Tenha confiança em si mesma, ouça sua intuição e saiba que você é exatamente o que eles precisam! Comente abaixo o que achou desta reflexão e compartilhe-a em suas redes sociais!

O que você achou do texto?

Muito legal
1
Gostei
0
Amei
0
Não sei
0
Bobagem
0
Agatha Rodriguez
Jornalista e redatora no site O Segredo. Procura escrever sobre temas impactantes e presentes no cotidiano de todos, incentivando as pessoas a se tornarem melhores a cada dia.

    Os comentários estão fechados.