Ser bondoso e gentil é uma coisa; ser bobo é outra. Não confunda as coisas!

Muitas pessoas confundem dois princípios muito importantes em seus relacionamentos: ser bondoso e ser bobo.

A linha entre essas duas coisas pode ser realmente tênue, mas para que nós possamos viver relacionamentos saudáveis e que realmente contribuam com a nossa felicidade, precisamos ser capazes de identificar cada um desses princípios nos nossos comportamentos.

Empatia: característica admirável e necessária em todos os relacionamentos.

A bondade é uma característica admirável e necessária em todos os relacionamentos, ela nos permite mostrar e desenvolver o melhor de nós mesmos e nos torna pessoas empáticas, que enxergam as diferenças que existem no mundo e tratam todas as pessoas da mesma maneira, com respeito e cuidado.

Esse sentimento nos transforma por dentro e algumas vezes faz com que coloquemos as necessidades de outras pessoas antes das nossas por compreendermos que elas estão passando por problemas maiores, portanto, precisam de mais apoio no momento.

No entanto, se não soubermos administrar a nossa bondade com sabedoria e discernimento, facilmente ela pode nos colocar em situações desconfortáveis, em que somos manipulados por outras pessoas e pomos em risco tudo aquilo que planejamos para nós mesmos.

Dignidade: precisamos entender que existe um limite para tudo nesta vida, até mesmo para a bondade.

Existe uma linha que não podemos ultrapassar, e ela se chama dignidade. Podemos ajudar outras pessoas, fazer o nosso melhor por elas e tirar algo de nós mesmos para lhes oferecer, se necessário, mas não podemos permitir que controlem nossa vida, que venham antes do que nós mesmos em nossa lista de prioridades.

Muitas pessoas se aproveitam de nossa bondade apenas para ganhar vantagem sobre nós. Podem nem estar precisando de ajuda, mas sabem que sempre partiremos em seu socorro e usam a nossa bondade como uma maneira de nos prejudicar e magoar.

Precisamos estar com os olhos bem abertos àqueles que estão a todo momento precisando ser “salvos” e definir estratégias de ajuda. Quando oferecemos tudo sempre, colocamo-nos em uma situação de vulnerabilidade emocional muito grande, precisamos permitir que as outras pessoas façam sua parte para aquilo que desejam alcançar, assim como nós fazemos.

Não podemos permitir que nos façam de bobos apenas porque temos o coração grande e bondoso.

As melhores partes de nós mesmos devem ser guardadas para aqueles que realmente saberão como apreciá-las, não para quem quer ganhar em cima de nossa virtude mais bonita.

Seja bom para os outros, mas não seja besta. A bondade é uma virtude, mas não permita que ela se torne motivo de arrependimento. Conheça os seus limites e faça com que as outras pessoas os respeitem, assim você será mais feliz.

 

Texto escrito com exclusividade para o site O Amor. É proibida a divulgação deste material em páginas comerciais, seja em forma de texto, vídeo ou imagem, mesmo com os devidos créditos. Direitos autorais da imagem de capa: Candice Picard/Unsplash.

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Luiza Fletcher
Redatora do site O Amor, onde sua missão é promover a reflexão e ajudar a aproximar as pessoas do amor verdadeiro, em todas as suas formas. Também escreve para o site O Segredo, um dos maiores portais do Brasil sobre desenvolvimento pessoal. Sua missão é buscar assuntos que nos inspirem a ser uma versão melhor de nós mesmos.