O vovô mostrou que não há idade para começar a viver de acordo com os desejos verdadeiros do seu coração!

Quantas pessoas deixam de investir na sua felicidade, conquistas e liberdade por conta do medo do julgamento externo? Todos nós já fomos culpados dessa transgressão contra o amor-próprio pelo menos uma vez, mas certamente o exemplo de Kenneth Felts nos motivará a nunca mais nos esconder de ninguém!

O idoso, atualmente com 91 anos, é uma prova de que se libertar do medo do preconceito é uma das melhores atitudes que podemos tomar para viver em plenitude. Sua história foi contada há pouco mais de um ano em jornais de todo o mundo, e esperamos que traga um pouco de inspiração para sua matéria.

O Today conversou com o idoso que, quando completou 90 anos, decidiu assumir a sua homossexualidade para todos. Felts contou que começou a perceber que era gay por volta de 1942, quando tinha apenas 12 anos. No entanto, sua realidade nunca o encorajou para assumir quem era.

O homem veio de uma família estritamente religiosa, por conta disso nunca sentiu a abertura necessária para falar sobre o tema com alguém próximo ou buscar um parceiro romântico.

Direitos autorais: Reprodução Facebook / Kenneth Felts.

Apenas depois de sair de casa, Felts começou a se relacionar com homens, mas ainda assim manteve o segredo consigo, porque se tratava de uma época que considerava praticamente impossível tocar nesse assunto.

Conforme ele mesmo relatou em entrevista, assumir a homossexualidade custava o trabalho, a família e todos os outros relacionamentos da vida de uma pessoa, acrescentando que ela automaticamente era tida como “pervertida”.

Anos depois, Felts entrou para a marinha e conheceu Phillip, homem por quem se apaixonou e com quem manteve um relacionamento escondido por dois anos. Segundo o nonagenário, eles eram muito felizes, e era como se o parceiro tivesse chegado para ocupar um vazio muito longo em sua vida. A relação apenas acabou porque Felts entrou em um conflito pessoal e percebeu que era incapaz de lidar com o amor e a fé, então rompeu com Phillip e se casou com uma mulher, com quem teve a filha Rebecca. A filha, inclusive, assumiu-se lésbica.

Felts se separou da mãe de Rebecca e, em conversa com ela, contou-lhe sobre o romance com Phillip, acrescentando que não queria tê-lo deixado. Quando a mulher compartilhou a história do pai nas redes sociais, muitas pessoas se ofereceram para encontrar o grande amor do idoso, mas descobriram que Phillip havia morrido.

No entanto, apesar de não conseguir viver o seu grande amor, ele decidiu incentivar outras pessoas a seguir um caminho diferente. Durante a quarentena, Felts, que antes pretendia carregar a sua homossexualidade junto consigo para o túmulo, começou a escrever um livro de memórias, e nele finalmente revelou a sua orientação sexual.

A obra ficou pronta e ele compartilhou a sua alegria com os seus amigos no Facebook, que sempre demonstraram apoio às suas iniciativas.

Direitos autorais: Reprodução Facebook / Kenneth Felts.

Felts, que atualmente está em um relacionamento, tem sido inspiração para pessoas mais jovens da comunidade LGBTQ+ nos últimos anos, incentivando-os a se libertar para uma vida de autenticidade, para que não precisem passar pelas mesmas lutas que ele.

Direitos autorais: Reprodução Facebook / Kenneth Felts.

Segundo o idoso, muitos jovens, quando descobrem sua história, relatam ter muito mais coragem de se assumir e viver como são. Com muita alegria e segurança, Felts finalizou o relato dizendo: “Sou gay e livre”.

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Luiza Fletcher
Redatora do site O Amor, onde sua missão é promover a reflexão e ajudar a aproximar as pessoas do amor verdadeiro, em todas as suas formas. Também escreve para o site O Segredo, um dos maiores portais do Brasil sobre desenvolvimento pessoal. Sua missão é buscar assuntos que nos inspirem a ser uma versão melhor de nós mesmos.

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