Elas estão espalhadas pelo mundo, criando pontes, ajudando quem precisa e se certificando de que as relações humanas valem muito mais do que um romance morno.

Gerações de mulheres crescem acreditando que o sinônimo de bem-estar e de sucesso envolve casamento, filhos, casa própria e viagens para o exterior. De fato, pode ser um dos processos de vida mais lindos e mais reproduzidos na história da humanidade, mas não deve ser encarado como sinônimo de felicidade, principalmente quando consideramos que nem sempre uma fórmula de existência vai se encaixar na vida de todas as pessoas.

Existem algumas mulheres que não conseguem se encaixar na representação idealizada de vivência, que aspiram muito mais de suas vidas, colocando não apenas a parte profissional em destaque, mas também as demais relações sociais. Amigos, família, trabalho e estudos, esses são os âmbitos valorizados e colocados como prioridade na vida daquelas que não se deslumbram com romances de contos de fadas.

Essas mulheres já conhecem profundamente a realidade e não se deixam levar por promessas superficiais. Sabem que um belo sorriso não é suficiente na rotina massacrante da vida real, que a aparência e a lábia podem até chamar a atenção do início, mas não são o que sustentam um verdadeiro amor.

E por falar em amor, não é que elas são “mal-amadas” ou não encontram ninguém que as querem, não. A verdade é que existem milhares de coisas no mundo pelas quais vale a pena lutar e amar, que não necessariamente um homem que nem sequer sabe o que quer da vida. Essas mulheres são tão autônomas e independentes que assustam os encostados e bon-vivants, isso porque a lealdade a si mesmas e a seus ideais afasta qualquer má intenção.

Também não confunda essas mulheres com pessoas que não sabem aproveitar a vida, elas sabem, e muito. Podem ser vistas se lançando em aventuras pelo mundo sozinhas, não se sentem constrangidas em ir ao cinema ou mesmo a um restaurante aproveitando a própria companhia, porque são bem-resolvidas demais para se importar com o que os outros pensam. E ainda assim, elas também fazem os mesmos programas rodeadas de amigos, porque são queridas e benquistas.

Não confunda a potência dessa mulher com medo, autoritarismo ou qualquer outro adjetivo sexista, elas estão mais do que preparadas para conquistar tudo aquilo que desejam, e não esperam nenhum aval. Ao mesmo tempo, são pessoas amorosas, que valorizam os elos humanos e se esforçam para ver aqueles que amam felizes.

A cada ano, as mulheres adquirem mais informações, sabem mais dos seus direitos e correm mais atrás dos seus sonhos. O que implica que já não aceitam mais qualquer pretendente que se enseje, elas querem vivências reais, histórias poderosas e um amor pelo qual valha a pena lutar, um amor que saiba reconhecer o seu valor e que dê espaço para crescer.

São poucas as pessoas que compreendem a imponência de uma mulher autônoma, assim como são poucas as pessoas que dão conta de caminhar lado a lado com alguém desse tipo. É preciso mais do que um mero idiota, é preciso mais do que uma história sem sal, é preciso muito mais do que idealizações de um amor romântico.

Espere sempre o inesperado e permita que elas sejam livres para voar, apenas assim se conquista uma mulher forte. E lembre-se: sem cobranças, sem agir de maneira inconveniente, muito menos sem tentar podar tudo que ela é e aquilo que deseja ser. Uma mulher forte nunca espera para saber o que os outros pensam, e muito menos dependem de aprovação alheia, elas querem apenas vivenciar o mundo sob sua própria óptica.

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Agatha Rodriguez
Jornalista e redatora no site O Segredo. Procura escrever sobre temas impactantes e presentes no cotidiano de todos, incentivando as pessoas a se tornarem melhores a cada dia.

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