Poucos indivíduos conseguem encontrar a incongruência nesta imagem, mas é preciso ter o mínimo de conhecimento para descobri-la.
As imagens que escondem um erro nos provocam a trabalhar com agilidade para compreender o que se esconde detrás daquelas linhas. Não são poucas as pessoas que gostam de se desafiar diariamente, principalmente quando encontram na internet opções gratuitas para se divertir enquanto aguçam a percepção.
Vamos criar um cenário bem provável: quantas vezes você não estava dentro na própria casa e percebeu que tinha perdido algo mas, por mais que tirasse tudo do lugar, não o encontrava? Depois, como que por mágica, aquele objeto fujão apareceu em cima de uma mesa ou lugar óbvio, pelo qual você já tinha passado os olhos várias vezes?
Parece, em inúmeros momentos, que nossa visão, por mais bem desenvolvida que seja, acaba nos “traindo”, não é mesmo? Tudo que enxergamos nada mais é do que uma interpretação feita pelo cérebro de todos os estímulos luminosos que recebe ao longo do dia. Os que sabem como funciona uma máquina fotográfica, daquelas analógicas, vai enxergar muita semelhança dos dois mecanismos, e é isso mesmo.
Os objetos refletem a luz, que atravessa nossa córnea (a película transparente que envolve nosso globo ocular), a pupila e o cristalino para chegar à retina (camada muito fina de tecido, localizada no fundo do olho, composta de milhões de células fotorreceptoras). Essas células são responsáveis por captar, registrar e decodificar ondas luminosas, e o nervo óptico é responsável para levar esse estímulo ao cérebro.
Assim, o nervo óptico envia um estímulo elétrico ao cérebro, previamente decodificado pela retina, que interpreta essas informações. Em inúmeros momentos, por mais que os olhos passem por cima do que estamos buscando, registrem e decodifiquem as informações, o cérebro recebe tantos estímulos elétricos ao mesmo tempo, não conseguindo “filtrar” aquilo que precisa.
É justamente por isso que, algumas vezes, exercitar a agilidade dos olhos e do cérebro, que estão intimamente associados, fazendo testes ou outras atividades que auxiliam nesse treino. Muitos usuários afirmam com veemência que sentem uma mudança substancial quando começam a treinar objetivando melhora.
O teste que trouxemos hoje auxilia nesse estímulo cerebral, e é preciso encontrar um erro na imagem. Pode parecer algo simples, mas esse desenho contém uma pegadinha, um pequeno elemento que faz toda a diferença, sendo necessário ter um pouco de compreensão acerca de processos do campo, principalmente do arado feito com animais.
Caso você seja uma pessoa da cidade, não se espante, podemos explicar como o sistema funciona de maneira rápida e simples. Quando o ser humano conseguiu domesticar um grande animal e teve a ideia de atrelar a ele um toco com algumas ramificações de cipó, descobriu que não precisaria cavar a terra com as próprias mãos. O animal se tornou responsável por rasgar o solo onde as sementes seriam despejadas, surgindo a chamada tração animal na agricultura.
Atualmente, esse método já foi substituído, em grandes propriedades, por máquinas que fazem o mesmo serviço, mas sem fustigar o animal. O que vemos, portanto, nessa imagem no topo do site é justamente o momento em que um camponês ara a terra utilizando a tração de dois cavalos para isso. Porém, um grande erro existe nessa cena e, por mais que tudo pareça estar na mais perfeita ordem, seria impossível (ou minimamente trabalhoso) que, no mundo real, acontecesse dessa forma.
Você foi capaz de descobrir esse erro? Abaixo vamos colocar a resposta, mas não se sinta mal, caso não tenha encontrado, afinal apenas 5% das pessoas que fazem esse desafio conseguem descobrir essa incongruência.
Direitos autorais: Reprodução.
O erro nessa imagem está na ausência de eixos para segurar os cavalos de maneira reta, o que é um problema para arar a terra.